sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Doar sangue é legal

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Quando você comunica a sua família e amigos que é um doador de órgãos, você facilita o processo de transplantes e pode salvar muitas vidas.
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Existem formas de se declarar um doador de órgãos. Dizer aos familiares é o mais importante, porque a lei brasileira exige o consentimento da família para a retirada de órgãos e tecidos para transplante, ou seja, a doação no Brasil é do tipo consentida. Se você tem um parente doador, respeite a vontade dele.
Outra maneira é entrar na página do programa Doar é legal e imprimir certidão que ateste essa vontade. Além disso, você pode compartilhar essa decisão no Facebook.
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programa, coordenado nacionalmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e executado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), visa conscientizar pessoas a se tornar doadoras de órgãos e divulgar a informação para seus familiares.
A iniciativa consiste na emissão de certidão (sem validade jurídica) que atesta a vontade de voluntários em doar órgãos, células e tecidos. Para obter o documento, basta preencher um formulário virtual. Após a confirmação, a certidão pode ser impressa.
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O Ministério da Saúde e o Facebook firmaram parceria para incentivar a doação de órgãos. A funcionalidade criada na rede social tem a missão de cadastrar possíveis doadores, entre os mais de 40 milhões de usuários das redes sociais no Brasil.
Para fazer parte do grupo de doadores de órgãos, siga estes passos:
1. Faça login na sua conta do Facebook e navegue para sua Linha do Tempo.
2. Clique em “Evento Cotidiano” na parte superior da sua Linha do tempo:
3. Selecione Saúde e bem-estar
4. Selecione Doador de órgãos
5. Selecione seu público e clique em Salvar

O que é doação consentida e doação presumida?

A doação consentida é aquela em que é obrigatória a autorização dos familiares para a retira de órgãos par ao transplante.

Na doação presumida, a pessoa que não quisesse doar seus órgãos, necessitava registrar a expressão “Não Doador de Órgãos e Tecidos” no documento de identificação (RG) ou na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Assim, todo brasileiro que não registrasse sua vontade, em vida, era presumidamente um potencial, possível doador.

O modelo não deu certo. Por isso, hoje, é obrigatória a consulta familiar para autorização de transplantes de “doadores presumidos”.

O que é morte cerebral ou encefálica?

É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funçães vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Os critérios para identificar a morte cerebral ou encefálica são rígidos, sendo necessários dois exames clínicos com intervalo de seis horas e uma das avaliações deve ser feita por um neurologista.

Quem não pode doar?

* Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;

* Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;

* Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas; e

* Pessoas com tumores malignos - com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas.

Posso doar meus órgãos em vida?

Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.

Como é identificado um doador de órgãos nos hospitais?

A Centrais Estaduais também têm um papel importante no processo de identificação/doação de órgãos. As atribuições das CNCDOs são, em linhas gerais: a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis.

A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através das Comissões Intra-hospitalares de Transplante, nas UTIs e Emergências em pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e dos Serviços de Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.
Doar é legal

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